ABSTRACT
Os sistemas de saúde contribuíram claramente para melhorar o estado de saúde da população, mas a taxa de crescimento dos gastos em saúde, superior à do crescimento do PIB nos países desenvolvidos, levanta questões sobre sua sustentabilidade. No entanto, a análise da sustentabilidade tende a ser parcial: concentra-se nos gastos com a saúde e, raramente, na cobertura e nas receitas fiscais do sistema de saúde, um ponto crítico no caso da Espanha. Neste artigo analisamos o impacto da crise econômica na sustentabilidade do sistema de saúde espanhol, e não apenas seu impacto econômico, mas também em termos de aumento de saúde e desigualdades. E, finalmente, uma estimativa do crescimento dos gastos de saúde pública em Espanha para os próximos anos em um cenário de reforma e um cenário de crescimento sem mudanças estruturais, para trazer para fora o custo de não fazer nada é feito. Mudanças e reformas tornam-se imperativas, mas isso requer um clima de discussão calma e aberta que envolva todos os atores do processo, abordando os problemas reais. (AU)
Health systems have clearly contributed to improving the health status of the population, but the growth rate in health spending, higher than that of GDP growth in developed countries, raises questions about its sustainability. However, the analysis of sustainability tends to be partial: it focuses on health spending, and rarely on the coverage and tax revenues of the health system, a critical point in the case of Spain. In this article we analyze the impact of the economic crisis on the sustainability of the Spanish health system, and not only its economic impact, but also in terms of increasing health and inequalities. And finally, an estimate is made of the growth of public health expenditure in Spain for the next few years, in a scenario of reforms and in a growth scenario without structural changes, to highlight the cost of doing nothing. Changes and reforms become imperative, but this requires a climate of calm and open discussion that involves all the actors in the process, addrerrssing the real problems. (AU)
Los sistemas sanitarios han contribuido de forma clara a la mejora del estado de salud de la población, pero el ritmo de crecimiento del gasto sanitario, superior al del crecimiento del PIB en los países desarrollados, presenta dudas sobre su sostenibilidad. Sin embargo, el análisis de la sostenibilidad tiende a ser parcial: se focaliza sobre el gasto sanitario, y pocas veces sobre las coberturas y los ingresos fiscales del sistema sanitario, punto crítico en el caso de España. En este artículo se analizan el impacto de la crisis económica en la sostenibilidad el sistema sanitario español, y no solo su impacto económico, sino en términos de salud y desigualdades crecientes. Y finalmente se hace una estimación del crecimiento del gasto sanitario público en España para los próximos años, en un escenario de reformas y en un escenario de crecimiento sin cambios estructurales, para poner en evidencia el coste de no hacer nada. Los cambios y reformas se hacen imperativos, pero esto requiere un clima de discusión sosegado y abierto que involucre a todos los actores del proceso, abordando los problemas reales. (AU)